Lar judaico
LAR JUDAICO
Sim, decididamente. Se todos os templos israelitas tivessem de fechar, a vida religiosa judaica permaneceria intacta, por que o seu centro está no lar.
Os judeus consideram o seu lar um santuário religioso. A família é a fonte principal do seu culto, e seu ritual tanto se destina ao lar quanto à sinagoga. A mãe, acendendo as velas de sábado - nas noites de sexta-feira; o pai, abençoando os filhos à mesa de sábado; as dúzias de ritos oportunos e significativos que acompanham a observância de todo dia santo judaico; o pergaminho que, fixo no portal, proclama o amor a Deus (Mezuzá) - tudo isto forma parte integrante do ritual e do cerimonial. A nossa religião é essencialmente uma religião familiar.
O lar judaico não é apenas uma entidade acidental onde marido, mulher e filhos convivem. É um núcleo sagrado, o cerne da existência judaica e a nascente dos valores judaicos de onde a criança retira nutrição espiritual para toda a vida. Constitui a base da vida judaica onde o Shabat é cumprido, as leis de cashrut são concretizadas e a Torá estudada.
A comunidade judaica é fundamentada sobre o lar judaico que por sua vez é baseado sobre o relacionamento marido–mulher.
O Talmud relata com profundidade, a importância do matrimônio e da harmonia conjugal, enaltecendo o relacionamento dos cônjuges. Nossos sábios ensinam que um homem deve "amar sua esposa como a si próprio e honrá-la mais do que a si mesmo." Maimônides1 interpreta essa passagem afirmando que um homem deve falar amável e gentilmente com sua esposa, nunca irando-se com ela ou causando-lhe desgosto.
O Talmud2 ensina que o relacionamento entre marido e mulher é uma união concebida nos Céus, a forma mais elevada de amor interpessoal.
Rabi Tanchum afirmou em nome de Rabi Chanilai: "Um judeu que não tem esposa vive sem alegria, sem bênção e sem bondade…" Rav bar Ula acrescentou: "E sem paz."
Nossos sábios ensinam que um homem deve "amar sua esposa como a si próprio e honrá-la mais do que a si mesmo."
Um casamento judaico é uma instituição sagrada e o amor entre marido e mulher é puro e santificado. As leis que regem Taharat Hamishpachá e micvê3 criam a santidade do relacionamento matrionial. Essas leis judaicas fortalecem o lar e a família. Em resumo, Taharat Hamishpachá rege que um casal pode manter relações conjugais até a chegada da menstruação.
Depois de sete dias que o fluxo cessou (e não antes do décimo segundo dia desde o início das regras), a mulher mergulha no micvê. Após cumprir esta mitsvá4, marido e mulher podem uma vez mais voltar a ter relações conjugais.
(Nota do Editor: a Halachá exige que a mulher mergulhe num micvê para adentrar um estado de pureza espiritual. Para uma imersão válida, a Halachá prescreve normas e preparações especiais.)
Taharat Hamishpachá revigora o casamento mensalmente. A expectativa por manifestações físicas se concretiza no dia da imersão que se assemelha à experiência da lua-de-mel original. Durante o período em que o casal abstém-se de contato físico, relaciona-se de maneiras não-físicas, dialogando e compartilhando. O casal desenvolve formas significativas de expressar amor, afeição e apreço, transcendendo o físico.
Uma jovem judia descreveu sua experiência do micvê e seu efeito sobre seu relacionamento: "As instalações do micvê são limpas e modernas. Também fui orientada com instruções detalhadas e completas de como me preparar. Curti e curto muito a preparação. Nunca, no meu dia-a-dia, permito-me a extravagância de tomar um banho de mais de meia hora e dar atenção total ao meu corpo, da cabeça aos pés. Fiquei muito feliz em me redescobrir. A água estava morna, acolhedora e agradável. Recitei a berachá, mergulhei uma segunda vez5 e saí sentindo-me realmente renovada.
"Mergulhar no micvê correspondeu as nossas expectativas. Temos duas semanas livres de pressões e exigências sexuais. Durante este período, sinto-me mais próxima de D’us, medito mais freqüentemente e estudo com maior facilidade. Nas outras duas semanas, em que estamos juntos, o tempo é realmente compartilhado, precioso, por que não durará para sempre, prezado por nós dois. Parece que tenho mais energia para todos – não somente para meu marido."
Pode-se dizer que marido e mulher que cumprem Taharat Hamishpachá são os verdadeiros "românticos" – em lua-de-mel, doze vezes por ano. As leis que regem Taharat Hamishpachá elevam o ato sexual a uma experiência sublime e renovada: fortacele a vida familiar, gera paz entre o casal e santifica o mundano. O cumprimento desta mitsvá exerce profunda influência sobre a família, e sobre todas as gerações, passadas e futuras.
Fonte : http://www.chabad.org.br/bibliote…/artigos/valores/home.html
Sim, decididamente. Se todos os templos israelitas tivessem de fechar, a vida religiosa judaica permaneceria intacta, por que o seu centro está no lar.
Os judeus consideram o seu lar um santuário religioso. A família é a fonte principal do seu culto, e seu ritual tanto se destina ao lar quanto à sinagoga. A mãe, acendendo as velas de sábado - nas noites de sexta-feira; o pai, abençoando os filhos à mesa de sábado; as dúzias de ritos oportunos e significativos que acompanham a observância de todo dia santo judaico; o pergaminho que, fixo no portal, proclama o amor a Deus (Mezuzá) - tudo isto forma parte integrante do ritual e do cerimonial. A nossa religião é essencialmente uma religião familiar.
O lar judaico não é apenas uma entidade acidental onde marido, mulher e filhos convivem. É um núcleo sagrado, o cerne da existência judaica e a nascente dos valores judaicos de onde a criança retira nutrição espiritual para toda a vida. Constitui a base da vida judaica onde o Shabat é cumprido, as leis de cashrut são concretizadas e a Torá estudada.
A comunidade judaica é fundamentada sobre o lar judaico que por sua vez é baseado sobre o relacionamento marido–mulher.
O Talmud relata com profundidade, a importância do matrimônio e da harmonia conjugal, enaltecendo o relacionamento dos cônjuges. Nossos sábios ensinam que um homem deve "amar sua esposa como a si próprio e honrá-la mais do que a si mesmo." Maimônides1 interpreta essa passagem afirmando que um homem deve falar amável e gentilmente com sua esposa, nunca irando-se com ela ou causando-lhe desgosto.
O Talmud2 ensina que o relacionamento entre marido e mulher é uma união concebida nos Céus, a forma mais elevada de amor interpessoal.
Rabi Tanchum afirmou em nome de Rabi Chanilai: "Um judeu que não tem esposa vive sem alegria, sem bênção e sem bondade…" Rav bar Ula acrescentou: "E sem paz."
Nossos sábios ensinam que um homem deve "amar sua esposa como a si próprio e honrá-la mais do que a si mesmo."
Um casamento judaico é uma instituição sagrada e o amor entre marido e mulher é puro e santificado. As leis que regem Taharat Hamishpachá e micvê3 criam a santidade do relacionamento matrionial. Essas leis judaicas fortalecem o lar e a família. Em resumo, Taharat Hamishpachá rege que um casal pode manter relações conjugais até a chegada da menstruação.
Depois de sete dias que o fluxo cessou (e não antes do décimo segundo dia desde o início das regras), a mulher mergulha no micvê. Após cumprir esta mitsvá4, marido e mulher podem uma vez mais voltar a ter relações conjugais.
(Nota do Editor: a Halachá exige que a mulher mergulhe num micvê para adentrar um estado de pureza espiritual. Para uma imersão válida, a Halachá prescreve normas e preparações especiais.)
Taharat Hamishpachá revigora o casamento mensalmente. A expectativa por manifestações físicas se concretiza no dia da imersão que se assemelha à experiência da lua-de-mel original. Durante o período em que o casal abstém-se de contato físico, relaciona-se de maneiras não-físicas, dialogando e compartilhando. O casal desenvolve formas significativas de expressar amor, afeição e apreço, transcendendo o físico.
Uma jovem judia descreveu sua experiência do micvê e seu efeito sobre seu relacionamento: "As instalações do micvê são limpas e modernas. Também fui orientada com instruções detalhadas e completas de como me preparar. Curti e curto muito a preparação. Nunca, no meu dia-a-dia, permito-me a extravagância de tomar um banho de mais de meia hora e dar atenção total ao meu corpo, da cabeça aos pés. Fiquei muito feliz em me redescobrir. A água estava morna, acolhedora e agradável. Recitei a berachá, mergulhei uma segunda vez5 e saí sentindo-me realmente renovada.
"Mergulhar no micvê correspondeu as nossas expectativas. Temos duas semanas livres de pressões e exigências sexuais. Durante este período, sinto-me mais próxima de D’us, medito mais freqüentemente e estudo com maior facilidade. Nas outras duas semanas, em que estamos juntos, o tempo é realmente compartilhado, precioso, por que não durará para sempre, prezado por nós dois. Parece que tenho mais energia para todos – não somente para meu marido."
Pode-se dizer que marido e mulher que cumprem Taharat Hamishpachá são os verdadeiros "românticos" – em lua-de-mel, doze vezes por ano. As leis que regem Taharat Hamishpachá elevam o ato sexual a uma experiência sublime e renovada: fortacele a vida familiar, gera paz entre o casal e santifica o mundano. O cumprimento desta mitsvá exerce profunda influência sobre a família, e sobre todas as gerações, passadas e futuras.
Fonte : http://www.chabad.org.br/bibliote…/artigos/valores/home.html
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